quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dorme, dor

Dorme
Descansa os olhos cansados de chorar
Deixa que ponho tudo em seu lugar
E quem sabe eu possa te fazer rir
Quando o sol voltar a se abrir

Dorme
Que amanhã será um novo dia
E se não voltar tua alegria
Essa tua amarga agonia
Ganhará a minha companhia

Dorme
Com os anjos, se tiverem respeito
Enquanto construo aqui nossa casa
E se um não proteger-te direito
Eu vou lá e arranco-lhe a asa

Dorme
Que essa dor pode não ter passado
Mas eu tenho um favor a pedir
É que eu quero estar bem ao teu lado
Quando tu acordar e sorrir.

3 comentários:

disse...

Tchelo Drummond de Andrade. Adoro ler o que você escreve. Muito fofo, chatinho.

Vitor disse...

Boa, Magrelo. Se aventurando em novas formas escritas. Gostei.

Jéssica Frederico disse...

gostei muito, tá de parabéns!!!